
Pra não parecer tão ranzinza, escolhi um assunto pra não falar mal hoje. Lá vai:
O ano de 2008 pode não ser revolucionário para a TV aberta, mas ao menos está sendo capaz de apontar caminhos. Duas atrações exibidas são as responsáveis pela esperança de melhoras: o humorístico/jornalístico CQC – Custe O Que Custar - e a minissérie Queridos Amigos. O primeiro vem a mostrar uma faceta interessante do humor, que alia fatos jornalísticos relevantes na semana ao seu bolo e a segunda trouxe certo ar cinematográfico à teledramaturgia.
É bem verdade que o CQC, da Band, é uma versão nacional de um programa argentino, mas sob o comando de Marcelo Tas (que povoou minha infância televisiva no Rá-Tim-Bum, da TV Cultura) conseguiram trazer um novo suspiro às noites de segunda, que eram mortas com o "Sofá da Múmia". E o melhor da história é que eles ainda dão umas cutucadas (sobretudo em nossa querida classe política) que o jornalismo sisudo não se permite.
Quanto a Queridos Amigos, a autora (Maria Adelaide Amaral) provou que é possível prender alguém frente à tela sem apostar na batida fórmula bem X mal (blargh!) e ainda dar uma pincelada histórica trazendo no enredo a face cruel do período ditatorial sem tender para o pieguismo.
A TV nacional pode sim melhorar, apesar de parecer não querer muito isso, mas de vez em quando consegue trazer algo instigante. Pena que isso só ocorre de vez em quando.
É bem verdade que o CQC, da Band, é uma versão nacional de um programa argentino, mas sob o comando de Marcelo Tas (que povoou minha infância televisiva no Rá-Tim-Bum, da TV Cultura) conseguiram trazer um novo suspiro às noites de segunda, que eram mortas com o "Sofá da Múmia". E o melhor da história é que eles ainda dão umas cutucadas (sobretudo em nossa querida classe política) que o jornalismo sisudo não se permite.
Quanto a Queridos Amigos, a autora (Maria Adelaide Amaral) provou que é possível prender alguém frente à tela sem apostar na batida fórmula bem X mal (blargh!) e ainda dar uma pincelada histórica trazendo no enredo a face cruel do período ditatorial sem tender para o pieguismo.
A TV nacional pode sim melhorar, apesar de parecer não querer muito isso, mas de vez em quando consegue trazer algo instigante. Pena que isso só ocorre de vez em quando.
Ainda não assisti "Queridos Amigos" inteira, mas parece de uma sacada das melhores até hoje na televisão de puro entretenimento.
ResponderExcluirO CQC é um Pânico melhorado, um pouco mais bem feito.
A verdade é que ainda nã vi um programa completo. Não posso falar muito. Mas que o Taz pode fazer, se tiver liberdade na Band, bons quadros e desenvolver idéias brilhantes, isso é verdade.
Discordo que o CQC seja um Pânico melhorado. a linha é diferente, apesar de algumas pequenas semelhanças.
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