sábado, 7 de junho de 2008

Censura: A moralidade no país da Mulher Melancia

Enquanto a imensa bunda da Mulher Melancia é saculejada em nossas caras em diversos programas de TV, comerciais da C&A, da campanha publicitária entitulada “Papai e mamãe Não!” foram retirados do ar.

O órgão regulamentador CONAR – Conselho de Auto Regulamentação Publicitária, recomendou que a empresa tirasse os vídeos do ar. Os filmes traziam Daniela Sarahyba, garota-propaganda da rede de lojas, convocando os namorados a saírem da rotina, fazendo analogia à posição sexual papai-mamãe. A empresa acatou a “recomendação” do órgão e tirou os comerciais do ar.

Como pode tanto falso moralismo em um país como o Brasil? É muito mais vexaminoso e vulgar a tal mulher que poucos sabem o nome, reconhecida por suas coxas extra-grossas e glúteos hiper adubados. Mas quanto a isso, nenhum órgão aparece para discutir, já que a tal ícone sexual (Há quem diga que ela seja bonita. Vá entender, né!) não possui um pingo de auto-crítica e gosta de se expor, as emissoras aproveitam e exploram sua imagem à exaustão.

Notas de sábado

Assim fica difícil
Se há mesmo a intenção de trabalhar o nome de Dilma Roussef para uma possível candidatura à presidência em 2010, ela e o PT vão ter de usar de todas as artimanhas possíveis, incluindo banho de sal grosso e galhinho de arruda detrás da orelha. A cada mês aparece algo comprometedor a ser averiguado sobre a ministra.

O que realmente importa
É difícil de entender certas informações contidas em algumas notícias. Não a informação em si, mas o que elas estão fazendo ali. Um exemplo foi uma publicada na Folha Online, ontem, que explicava o afastamento de Fátima Bernardes do Jornal Nacional. Estava tudo certo, dizendo que a jornalista passava por cirurgia nos canais mamários e que Bonner continua na bancada do jornal. Eis que no final a pérola: “O casal tem trigêmeos (Laura, Beatriz e Vinícius, de 10 anos) “. Fica a dúvida: o que tem a ver os filhos do casal com a notícia?

Overdose de Ronaldo
Parece que há um esforço em ajudar Ronaldo a ser esquecido pelo caso dos travestis. A Globo é a maior entusiasta do jogador. Vira e mexe tem nota na capa do Globo.com trazendo notícias importantíssimas sobre o cotidiano fenomenal de Ronaldo. Ronaldo já foi destaque no site por ter ido à padaria, ao show do Maná (onde teria se emocionado) e a vários outros lugares mais “família” do que um motel.

Chaves e o Ibope
Enquanto Globo e Record se descabelam pela audiência de suas novelas, Silvio Santos deve estar às gargalhadas. O seriado Chaves chega a registrar até 10 pontos de audiência, mesmo diante da repetição de episódios. 10 pontos não são pouca coisa. Xuxa, por exemplo, rebola para conseguir algo em torno disso, aos sábados. É certo que a maneira de se medir audiência pelo Ibope é um tanto duvidosa, mas é o que as emissoras têm de oficial para medi-la.

Ivete Sangalo consegue grande nome para DVD
Quando gravou DVD no Maracanã, bem que Ivete Sangalo tentou uma participação de Bono Vox, que alegou não poder ir por motivos de agenda (vai saber!). Agora em vôo mais alto, a gravação e registro em vídeo de uma apresentação no Madison Square, em Nova Iorque, a cantora deve subir ao palco com Lenny Kravitz. O convite foi feito pessoalmente durante o último Rock In Rio Lisboa.

segunda-feira, 2 de junho de 2008

Pérola: Bob & Marley?


A criatividade das duplas sertanejas é algo de inesgotável fertilidade imaginativa. No blog Planeta Ligado!, há um post, com data de hoje, sobre o Festival de Música Sertaneja, que amanhã se inicia. Abaixo do texto há uma tabela com as duplas concorrentes. O mais hilário é que uma delas atende pela alcunha de Bob & Marley. Imaginem se a coisa pega. Daqui a pouco teremos as duplas Frank & Sinatra, Michael & Jackson, Bob & Dylan, Elvis & Presley. Melhor nem dar idéia.

domingo, 1 de junho de 2008

Sugestão de disco: Showbizz - Muse


Se o inverno no cerrado tivesse temperaturas mais baixas seria um prestexto ainda maior para ouvir Showbizz, o disco do Muse lançado em 1999. Não pergunte o porquê, mas o tipo de música que eles fazem combina com frio.

É incrível como apenas três caras conseguem fazer um som tão elaborado, mas eles conseguem. Há quem compare a banda ao Radiohead, mas o Muse os põe no bolso.

Showbizz foi o primeiro disco do trio e traz, ao mesmo tempo, sensibilidade e peso com arranjos de guitarra nervosos e linha baixo muito bem elaborada. O playlist alterna entre músicas mais lentas e outras mais performáticas e , às vezes, as duas características na mesma faixa. Destaque para as faixas Sober, Muscle Museum, Sunburn e Showbizz.