Mesmo que bandas metal não povoem minhas caixas de som, abro excessão ao Madame Saatan. Bandaça! Os descobri sem querer, em 2005, num quadro do Jornal Hoje, que mostrava bandas alternativas. De lá para cá eles produziram boas músicas, tocaram País afora e cresceram o público, antes sediado em Belém (PA). Tanto que a mudança para São Paulo foi a escolha para facilitar a rotina de apresentações e divulgação.
Este, que leva apenas o nome da banda é o primeiro disco cheio dos pareaenses, que têm no vocal Sammliz, que além e cantar muito e ser ótima no palco, ainda é linda. Nas faixas não dá só metal. Há elementos de hard rock e até regionais e nem por isso soa como nada a ver com o som, pesado, na essência. A banda também é das melhores, com guitarras no ponto e baixista criativo.
É difícil indicar poucas faixas neste álbum, tão bom ficou o resultado. Messalina Blues, é uma das melhores, ainda que não represente melhor a banda. Das mais metaleiras, há as boas Devorados e Vela. Com elementos regionais, o destaque é Cine Trash. Ma não dá para deixar de ouvir as ótimas Molotov e Gotas em Caos.
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