sábado, 24 de maio de 2008

Notas de sábado



Ressurreição
Lá vem ela de novo, mal se foi e sua volta pode se concretizar. Quem? Ela, a CPMF. Esse pessoal lá em Brasília é mesmo estranho. Se ia fazer falta, pra quê extinguir a incômoda taxa? Agora o discurso esquenta sobre sua volta, mesmo diante de possíveis impasses judiciais. No mínimo ela pode ganhar outro nome. Além do mais, com o mesmo “P” que se escreve provisória se escreve permanente.

Pra quê?
Costuma acontecer em áreas menos centralizadas, sempre nessa época do ano, quando a umidade do ar é baixíssima: algum boçal sempre põe fogo em lixo. É um inferno! Além do ar seco ainda ter de respirar fumaça de lixo queimado. Não seria mais simples recolher os dejetos e deixar o caminhão da coleta retirar?

Curiosidade
Todos os anos se vê os tais tapetes de serragem colorida pelas ruas de várias cidades para a famigerada procissão de Corpus Christi. Resta saber se, após a cerimônia, a serragem é recolhida ou fica emporcalhando as ruas e ajuda a entupir bueiros.


Caramujos pops

O artista britânico Slinkachu foi longe com sua arte. Ele pintou as sde lesmas e as soltou pelas ruas de Londres, no intuito de “dar movimento” à sua obra. O doidão garante que não machucou os bichos.


Banana para a Pecuária
Pra quem prefere passar longe da Pecuária, continua nas noites de hoje e amanhã o festival Bananada, no Centro cultural Martim Cererê. Boas e conhecidas atrações se misturam a outras com cheiro de novidade. Ainda rolam shows com Violins, Diego de Moraes e o Sindicato, Black Drowing Chalks, Orquestra Abstrata, The Backbiters e outros muitos. Para a turma das franjas, que se aventurar na pecuária, ainda tem o CPM 22.

terça-feira, 20 de maio de 2008

Bobagem cotidiana: Uma "arrumadinha" para sair



Não, não houve nenhum abalo sísmico no recinto. A imagem acima revela apenas o quarto de uma mulher após ela se arrumar para uma saída vespertina. Duas ou três mudas de roupa depois, maquiagem, sapatos, minutos ao secador. Ufa! Imagine se fosse o caso de uma saída noturna. O estrago certamente seria maior. Há casos piores, acredite.

Call centers: Atendimento que estimula a grosseria


Não bastassem as longas esperas e o gerundismo, que emfim começa a ser minimizado, os atendentes de call centers acabam, devido ao treinamento que recebem, por não deixar outra opção a quem está do outro lado da linha a não ser a grosseria, em alguns casos.

Quem já teve algum dia a difícil missão de cancelar algum serviço, como cancelamento de cartão de crédito ou linha telefônica, provavelmente passou por maus momentos. A reação é instantânea: ao dizer a palavra mágica “cancelar”, o atendente coloca o atendido em espera e começa uma incessante luta para convencê-lo a não realizar o procedimento. As táticas são as mais variadas e sempre incluem algum tipo de vantagem ou desconto no serviço prestado. A impressão que se tem é de que a empresa vai lhe oferecer o paraíso por um precinho pífio, diante da ameaça de perder o cliente.

Quem deseja romper laços contratuais com alguma empresa via telefone, diante de tamanha insistência e argumentação verborrágica, acaba tendo que apelar para a grosseria para alcançar seu objetivo. Caso contrário torna-se fácil ser ludibriado, após intermináveis minutos com o fone no ouvido, por um funcionário treinado e comissionado para não permitir tal rompimento. Quando o sangue sobe fica difícil não dizer, ou ao menos pensar algo como “Anda logo filho de uma puta, eu quero cancelar o serviço! Entenda isso, desgraçado!”.