
No fim da tarde de hoje, os universitários que protestam sob forma de ocupação das dependências da Universidade de Brasília, jogaram água e sabão na rampa de acesso à área administrativa e escorregaram como crianças felizes brincando de faxina.
O protesto estudantil é extremamente válido, mas agora que já conseguiram o que queriam, começa a tomar ares de bagunça gratuita. O reitor, que comprou mimos de alto luxo para seu apartamento funcional com dinheiro público via cartão coorporativo, já aceitou deixar o cargo por, pelo menos, 60 dias. O vice reitor, pressionado, fez o mesmo.
A farra continua pelas dependências da universidade e o cunho de seriedade das manifestações parece ter se perdido, mesmo após seu objetivo ter sido alcançado. A Justiça mantém a cobrança de uma multa ao Diretório Central Estudantil no valor de 5 mil reais por hora e o valor já chega à cifra de um milhão de reais.
Com tantos dias de manifestos, os estudantes não parecem estar nem um pouco preocupados com suas aulas. Ao que parece, o importante agora é bancar o rebelde pra aparecer na imprensa.