sábado, 19 de abril de 2008

Notas de Sábado

Decidi que vou postar notas publicadas por aí e reescritas por mim, aos sábados. Começando hoje.


Últimos capítulos
O caso Isabella está claro. O pai e a madrasta foram indiciados pelo assassinato. Não há mais dúvidas oficiais. O casal praticou junto a barbárie. Ela asfixiou e menina e ele a jogou pela janela, foi o que concluiu a Polícia Civil e o Ministério Público. A condenação ainda depende de julgamento.

Mais aumento
Além de andar em ônibus confortáveis e pontuais, o goianiense passa a pagar a partir de hoje vinte centavos a mais pela passagem. Agora o preço é R$ 2. Resta então esperar pelas melhoras, como a anunciada aquisição de mais de mil ônibus. O Eixão também surge com nova tarifa. Especificamente 122%. Passa de R$0,45 para R$1. Espero que não façam como da última vez, onde apenas substituíram mais de 400 veículos velhos e anunciaram como se estivessem acrescentando essa quantidade à frota.


Protestando com Lolô
Ontem a ex-senadora Lolô, mais conhecida como Heloísa Helena, esteve em Goiânia, participou de protesto contra a privatização da BR-153 e disse estar disposta a abraçar ovelhas desgarradas do PT. Lolô ainda deve vir a Goiânia mais algumas vezes nesse ano, com possível candidatura do PSoL (pisssoal?) à Prefeitura.

Kajuru go back
Jorge Kajuru voltará às ondas do rádio goiano. Como noticiou a coluna Café da Manhã, de Ulisses Aesse, no Diário da Manhã, o polêmico jornalista prepara sua volta pela Rádio Companhia. Enquanto isso, segue com a divulgação de seu último livro Condenado A Falar, De A a Z, onde alfineta ou elogia nomes de destaque nacional.

10 horas de rock
A Fósforo Records realiza hoje a quarta edição do festival TacabocanoCd, no Martim Cererê, a partir das 16h30. Dez bandas disputam a gravação de um disco pelo referido selo. Além das competidoras, outras dez bandas de outros estados, como Boddah Diciro (TO), Charme Chulo (PR), The Sinks (RN) e o vencedor da última edição, Diego de Moares (que atualmente toca com o coletivo O Sindicato) intercalam as apresentações. Entre as competidoras estão Atomic Winter, Gloom, Mugo , 200 Motéis, entre outras. Este blogueiro foi convocado e aceitou cobrir o evento para o Portal Fora do Eixo.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Caso Cabrini: E agora José?


Roberto Cabrini, preso na última terça-feira após a Polícia ter encontrado 8 gramas de cocaína em seu carro e libertado na noite de ontem encontra-se em situação complicada e ,até então, meio obscura.

Tenho como regra pessoal não botar a mão no fogo por quem eu não conheça bem. E Cabrini, só conheço da TV. Há por parte de muitos, a predisposição de não crer que ele possa realmente ter envolvimento com tal substância ilícita. O melhor, ao contrário do que fazem alguns veículos de comunicação, é não levantar bandeira pró e nem contra.

Alguns elementos são estranhos como a tal mulher que estava no carro do jornalista e o fato de os papelotes estarem do lado em que ela se encontrava. A defesa já rebolou dizendo que ele teria sido forçado a cheirar umas carreirinhas pela acompanhante que o ajudaria a abrir caminhos a fim de comprovar que a entrevista que Cabrini realizou com o chefe do tráfico Marcos Camacho (vulgo Marcola) é verídica. A Record, onde o repórter dá expediente há um mês, não tem feito muito esforço em sua defesa.

Espera-se que em breve que se clareie o que ainda é obscuro e que a solução do caso se torne de conhecimento público em todos os seus detalhes.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

TV: Será que há salvação?


Pra não parecer tão ranzinza, escolhi um assunto pra não falar mal hoje. Lá vai:


O ano de 2008 pode não ser revolucionário para a TV aberta, mas ao menos está sendo capaz de apontar caminhos. Duas atrações exibidas são as responsáveis pela esperança de melhoras: o humorístico/jornalístico CQC – Custe O Que Custar - e a minissérie Queridos Amigos. O primeiro vem a mostrar uma faceta interessante do humor, que alia fatos jornalísticos relevantes na semana ao seu bolo e a segunda trouxe certo ar cinematográfico à teledramaturgia.

É bem verdade que o CQC, da Band, é uma versão nacional de um programa argentino, mas sob o comando de Marcelo Tas (que povoou minha infância televisiva no Rá-Tim-Bum, da TV Cultura) conseguiram trazer um novo suspiro às noites de segunda, que eram mortas com o "Sofá da Múmia". E o melhor da história é que eles ainda dão umas cutucadas (sobretudo em nossa querida classe política) que o jornalismo sisudo não se permite.

Quanto a Queridos Amigos, a autora (Maria Adelaide Amaral) provou que é possível prender alguém frente à tela sem apostar na batida fórmula bem X mal (blargh!) e ainda dar uma pincelada histórica trazendo no enredo a face cruel do período ditatorial sem tender para o pieguismo.

A TV nacional pode sim melhorar, apesar de parecer não querer muito isso, mas de vez em quando consegue trazer algo instigante. Pena que isso só ocorre de vez em quando.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Transporte público: Uma dose reforçada de educação, por favor


Dessa vez não resisti e vou falar de um problema que me acomete com frequência. O título acima remete a algum pedido feito a um garçom de bar, mas o assunto é bem mais complicado, apesar de não dever ser. São muito constantes as reclamações por parte de quem usa o transporte coletivo devido à falta de educação que sempre se presencia. Muitos reclamam da má qualidade do serviço recebido, mas esquecem-se de fazer algo importantíssimo: auto-crítica sobre a maneira como agem.


Nos terminais, a situação, muitas vezes é caótica. Um pouco de civilidade durante o embarque e desembarque resolveria parte dos perrengues sofridos pelos passageiros. A questão, que é extremamente lógica, não é seguida por grande parte das pessoas. Simples assim: esperam-se os passageiros que estão no ônibus descer para depois entrar. Não é o que acontece sempre. Querem entrar ao mesmo tempo em que outros saem. Outro agravante é a concentração de passageiros nas proximidades nas portas, sendo que em outras áreas há espaço, dificultando, assim, a saída do veículo.


É por essas e outras que cresce, constantemente, a repulsa pelo transporte coletivo. Além de problemas estruturais como uma frota insuficiente e mau fluxo do trânsito, é preciso conviver com situações desagradáveis que poderiam ser evitadas.


De nada adianta reclamar, seja em qual situação for, se cada um não tiver a consciência e educação de agir civilizadamente.




* Este texto de minha autoria (assim como tudo o que é publicado neste espaço) já foi publicado, em forma de editorial, na Gazeta de Campinas em agosto de 2007 e sofreu pequenas alterações antes de ser postado.