terça-feira, 9 de dezembro de 2008

Madonna: Será que (insira aqui sua dúvida)?


Ela vem aí. Madonna chega nessa semana ao Brasil, com toda a mega parafernália e despertando toda a rede de notícias e boataria, além da euforia costumeira. Como quase tudo que a cerca, surpresas podem vir. Dúvidas pairam na atmosfera pop:

Madonna vai dar entrevistas? Provavelmente não. Marília Gabriela, que a entrevistou há dez anos, ao ser perguntada se vai entrevistar a cantora, disse: "Nem se ela quiser"

Madonna vai aproveitar a vinda ao terceiro mundo para promover algo na linha "vamos salvar o mundo das cáries"? Seria uma jogada marketeira digna de espírito natalino, ainda que clichê.

Madonna vai usar sósia para alguma aparição pública? Vai saber, ela fez isso em 1993. Uma sósia desceu, ovacionada, do avião para que a popstar evitasse a fadiga.

Madonna vai virar assunto também por conta do afair? Sites divulgaram que ela trrá o novo namorado, o jogador de beisebol Alex Rodriguez, ao Brasil .

É aguardar para acompanhar a avalanche de notícias quando ela decolar por aqui.

domingo, 7 de dezembro de 2008

Revival: Ser moderno é (também) ser antigo - 2


Há dois anos e dez meses escrevi um texto “Ser moderno é (também) ser antigo", que falava sobre revival na música pop. Hoje me lembrei dele ao ouvir dois discos: o EP do Cérebro Eletrônico e Japanpopshow, do Curumin. Com as músicas tive um déja vu. Nos dois discos há algo de antigo, do passado e ambos foram aclamados como alguns dos melhores álbuns do ano. Mas essa fome de passado não acontece só na música.

Na gastronomia, mesmo que não sofisticada, o fast food cansou. O cool é a slow food. Isso mesmo. Comida que leva tempo para ficar pronta. Essa que é boa em tempos corridos. O tempo da espera pelo preparo dá o tempero, assim como era feito antigamente. Nosso estômago também gosta de sabores retrôs.

A moda também vive disso. Quem acompanha desfiles e coleções vê que o mundo fashion vive de releituras. São peças inspiradas na década de 40, 50, 60, 70 e 90. Ou ainda mais longe, como no vestuário medieval ou oriental clássico.

Exemplos não param de pipocar em minha mente. O cinema está cheio deles, como refilmagens de roteiros de décadas atrás. Cinéfilos enchem a boa de saudosismo para citar e assistir e rever obras de diretores aclamados em tempos longínquos, que também inspira talentos contemporâneos que produzem para a nova geração.

Continuamos a nos encantar e nos empanturrar com o que vem do passado. Até quando isso vai durar? Pra sempre? Muito difícil saber.