
A deputada federal goiana Iris Aráujo angariou recursos, via emenda parlamentar, para a construção de seu teto de vidro. Na verdade, o projeto se chama Casa Vidro. Trata-se de uma casa de cultura com teto em forma de cúpula, feita em vidro, a ser construída nas proximidades do Shopping Flamboyant. A deputada diz querer que a obra seja referência no paisagismo urbano na cidade e sirva para facilitar o acesso da população à cultura. Tudo isso cheira a balela.
Construir obras ostentosas de destaque visual, como a tal casa de vidro, servem para associar construções ao nome do político que as idealizam e realizam. Iris Araújo parece se inspirar no marido Iris Rezende, ávido por construir “cartões postais” na capital, vide parques ecológicos. Assim como o marido, ela parece viver a síndrome do cartão postal. Os problemas da cidade não são estéticos e sim estruturais, só o casal Iris não vê.
O projeto da deputada, que só de verba parlamentar vai consumir R$ 3 milhões, não é dos mais necessários. Como centro cultural, a construção tende a ser um desperdício. Além do mais a soma não cobre os custos da obra, que ainda terá espelho d’água e uma fonte. É bem provável que aí entrem recursos municipais, com o aval do marido prefeito.
Goiânia já tem opções para realização de eventos culturais. O que falta são ações para ocupá-los com atrações e iniciativas para levar mais público a eles. Não é preciso construir mais pontos voltados à cultura. Um exemplo disso, que vem da própria gestão irista, é o Centro Cultural Goiânia Ouro, que foi reformulado e vem sendo utilizado e administrado de maneira eficiente. Goiânia não precisa de mais elefantes brancos, a exemplo do Centro Cultural Oscar Niemeyer, inaugurado prematuramente de maneira ultra-eleitoreira por Marconi Perillo.
Seria muito mais fácil e possivelmente menos oneroso que se ocupassem outros prédios da cidade com atividades culturais, como vem sendo feito aos poucos no Centro, que carece de revitalização. A deputada Iris sofre de evidente narcisismo. Não bastassem as cirurgias plásticas que gritam em seu rosto, agora ela quer ter um “cartão postal” pra chamar de seu.
Construir obras ostentosas de destaque visual, como a tal casa de vidro, servem para associar construções ao nome do político que as idealizam e realizam. Iris Araújo parece se inspirar no marido Iris Rezende, ávido por construir “cartões postais” na capital, vide parques ecológicos. Assim como o marido, ela parece viver a síndrome do cartão postal. Os problemas da cidade não são estéticos e sim estruturais, só o casal Iris não vê.
O projeto da deputada, que só de verba parlamentar vai consumir R$ 3 milhões, não é dos mais necessários. Como centro cultural, a construção tende a ser um desperdício. Além do mais a soma não cobre os custos da obra, que ainda terá espelho d’água e uma fonte. É bem provável que aí entrem recursos municipais, com o aval do marido prefeito.
Goiânia já tem opções para realização de eventos culturais. O que falta são ações para ocupá-los com atrações e iniciativas para levar mais público a eles. Não é preciso construir mais pontos voltados à cultura. Um exemplo disso, que vem da própria gestão irista, é o Centro Cultural Goiânia Ouro, que foi reformulado e vem sendo utilizado e administrado de maneira eficiente. Goiânia não precisa de mais elefantes brancos, a exemplo do Centro Cultural Oscar Niemeyer, inaugurado prematuramente de maneira ultra-eleitoreira por Marconi Perillo.
Seria muito mais fácil e possivelmente menos oneroso que se ocupassem outros prédios da cidade com atividades culturais, como vem sendo feito aos poucos no Centro, que carece de revitalização. A deputada Iris sofre de evidente narcisismo. Não bastassem as cirurgias plásticas que gritam em seu rosto, agora ela quer ter um “cartão postal” pra chamar de seu.
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