
Que a classe médica é corporativista e se esforça pra varrer falhas para debaixo do tapete, todos sabem. A novidade é que a ela se aliem membros do Judiciário para uma decisão arbitrária e descabida como essa. Isso se justifica com uma frase dita pelo presidente do Cremesp, Henrique Carlos Gonçalves “Não é nada pessoal. É uma instituição pública que tem que manter esse status”.
É difícil encontrar um sentido lógico para a liminar. Se a reportagem contém algo fora dos padrões éticos, que isso seja julgado após a publicação. Sendo assim, a atitude do juiz configura-se em censura prévia e para ele o status do órgão parece mais importante do que qualquer outra coisa, inclusive da liberdade de imprensa.
Leia aqui, na íntegra, matéria sobre a proibição sofrida pelo Jornal da Tarde
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