sábado, 5 de julho de 2008

Notas de sábado

O circo está armado
Está oficialmente no ar o período de propaganda eleitoral e comícios. Um show de obviedades e repetições vai tomar conta do país. Coronéis tentando se manter, um batalhão de gente despreparada tentando abocanhar seu pedacinho de poder, discursos repetidos e promessas banais e instantâneas. Ao menos os malditos showmícios estão vetados. Em Goiânia a coisa vai ser das mais sem graças, já que o principal concorrente do principal candidato faz o estilo picolé de “chuchu”, disseminado por Geraldo Alckmin.

Fim de novela?
Sem querer desmerecer ninguém, mas enfim acabou a novela em torno de Ingrid Betancourt, que agora vai colher os louros de uma fama internacional. Se ele não continuar a carreira política vai poder dar palestras mundo a fora, gravar comerciais de margarina e ser biografada em livro e no cinema, o que não deve demorar, já que a história dela rende bem, inclusive altas cifras.

Na falta do que fazer e na ânsia de aparecer, uma CPI cai bem
Está para acontecer a CPI da Banda Larga, sob o pretexto de investigar a qualidade do serviço prestado. Nossos ilustres deputados sempre criam algo para se divertir e dar as caras na TV. Não é preciso investigação e sim fiscalização e delimitação de regras rígidas para as empresas que atuam no setor. Mas sempre é preciso fazer um circo ao invés de agir de maneira eficiente.

Alarde exagerado
O assunto da Lei Seca para os motoristas está sendo discutido à exaustão. Há quem insista em não concordar, mas isso nem vem tanto ao caso. O que intriga é: será que a polícia possui tantos bafômetros agentes pra fiscalizar tanta gente assim. A Lei parece ter sido aprovada sem que houvesse meios para que ela seja cumprida tão rigorosamente.

Sem salvação
Amy Winehouse já foi citada várias vezes por aqui, já que havia alguma esperança em sua recuperação. Mas os fatos são fortes e falam por si. Não dá pra esperar nada dela. Soco em fã, jogar-se em frente a um carro em movimento e um quase vexame no Rock In Rio (ainda soa estranho um Rock In Rio – Madri, imagine se fosse ao contrário). Vai ser mesmo um desperdício em nome de um desequilíbrio.

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