quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Caso Eloá: Polícia entre um acerto e uma cagada


Só para não passar imune no caso, ocorrido em Santo André (SP) e há uma semana transformou no último circo midiático nacional, o sequestro , que culminou na morte da adolescente Eloá Cristina Pimentel da Silva. De início a resolução do caso não parecia complicada, o que não se confirmou no decorrer dos quatro dias de duração do cárcere. Quanto a atitude da Polícia, dois pontos são importantes: a decisão de não atirarem no sequestrador, Lindemberg Alves e a volta da refém Nayara Rodrigues da Silva ao cativeiro.

Segundo os relatos dos agentes do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais), o seqüestrador esteve na mira dos atiradores de precisão por seis vezes. Ponto para eles que não dispararam, pois, como ele não tinha antecedentes criminais o melhor caminho era a negociação. Caso o acertassem e, pior, matassem, a opinião pública despejaria grande carga de ódio sob a instituição, já afetada por outros casos de conduta questionável nesse ano. Um exemplo foi a morte de uma criança no Rio de Janeiro, dentro de um carro, durante uma procura a bandidos.

Ao menos a quem acompanha é totalmente inconcebível e nebulosa a autorização para a volta de Nayara Cristina ao cativeira. antes ilesa, a menina saiu ferida por tiro na boca. Não há explicação plausível para o fato. a falha é inexplicável e talvez pode ter influenciado no resultado final do caso.

Um comentário:

Consumindo Realidade disse...

O despreparo da polícia é notado a cada decisão irresponsável. Explodir uma porta, usar escada menor do que a altura da janela, deixar o seqüestrador dominar duas garotas, permitir que uma delas voltasse. Discordo da parte sobre os atiradores, era melhor ele morrer, a mídia e a opinião pública cair matando a favor dos direitos humanos, do que duas garotas baeladas e uma delas morta no hospinal, não se sabe ainda se por tiros da PM ou do garoto atordoado de 22 anos.